Irônicos nós.


"Era somente um chá, um simples e esquecido chá.
Ridiculamente decorado.
Malditas idealizações de romances baratos.
Quase como perder um pequeno abrigo numa tempestade, 
quem precisa de palavras brandas quando o coração queima?
Maldito chá, malditos biscoitos.
Não, os biscoitos são deliciosos, ou são uma ilusão, quem saberia...
Não que minha garganta queimando por causa desse estupido chá, te valha de algo, ocupe-se de teus malditos nós e ternos.
Droga de chá, droga de chuva, droga de silêncio, droga de amor."

Priscila Rodrigues de Oliveira, 11 de setembro de 2012.

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