иυмα ¢ι∂α∂є αℓєαтσяια...

Aquela corda circulava pelos dedos do menino acariciando-os tão negativamente, o rosto da criança transformou-se em um sutil quadro da aflição que banhava-lhe. Por que se desfazer de algo tão intimo que dava tanta alegria?
O quão era grande a vontade de criar asas para seguir o doce amigo – que por sinal, não duraria mais de um dia, entretanto para que diríamos algo tão duro a uma criança que mal deixou as fraldas?- que teimava em seguir.
Seguir ate onde os pequenos dedos daquela criança nem sonhavam em chegar. A separação foi eminente e suas lagrimas também. Todavia esta foi cessada pela sutil voz de sua mãe.
- Te comprarei outro, meu bebê.
Como se uma amizade fosse tão facilmente posta à venda.


Priscila Rodrigues de Oliveira, 7 de agosto de 2009

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